A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Murça, foi fundada no dia 08 de Dezembro de 1928, tendo sido seus fundadores o Dr. Manuel Moutinho, Dr. Manuel Fonseca, José Baptista Lobo, José Mendes Silva e António Castro Júnior.
A primeira sede foi instalada provisoriamente num armazém dos paços do concelho. Nesse ano, o corpo activo dos Bombeiros Voluntários de Murça, era constituído por dezanove elementos: António Manuel Lopes, Alexandre Paredes, Manuel Fernandes, Adérito Pereira, Alexandre Sol, Manuel Teixeira, José Alves, Júlio Rei, Manuel Nunes, Francisco Pereira, Dulcídio Silva, José Pereira, Jaime Dias, Bessa Ribeiro, José Lavinas, Alfredo Jesus e José Tobias.
Pouco tempo depois, a sede transitou para os fundos da casa do Sr. António Medeiros e mais tarde para uma dependência do Hospital da Misericórdia, tendo sido finalmente inaugurada em 1952, a primeira sede própria, a funcionar nm velho edifício de rés-do-chão que a família Fábio doara á Misericórdia de Murça, local onde tinha funcionado o primeiro hospital.
Com o decorrer dos anos e as novas exigência, a sede inaugurada em 1952 já não respondia as necessidades, pelo que foram engendrados todos os esforços na construção de um novo edifício, tendo sido implantado em 29 de Julho de 1973 no mesmo local do anterior.. Para que essa construção fosse uma realidade muito contribuíram Joaquim Ferreira Torres, Comendador Américo Breia, Dona Adelaide Queirós e o povo anónimo do concelho.
Em 15 de Maio de 1993, foi feita a primeira ampliação do quartel, pois o mesmo já não obedecia ás necessidades associativas e operacionais. Esta ampliação, só foi possível, graças ao esforço e dedicação da Direcção de então, liderada pelo presidente Alfredo Meireles, tendo contado com a comparticipação financeira por parte do Estado e com o apoio da Câmara Municipal de Murça.
Os Presidentes das Direcções sucederam-se: José Maria Lage, António Rodrigues, Emidio Gouveia, António Lopes Medeiros, Alfredo Meireles, Mário Artur Lopes e o actual José Pinheiro. Se os presidentes da história da Associação não são muitos já os Comandantes foram mais: Manuel Moutinho, António Abel Lopes, Adelino Fonseca, Firmino Fonseca, Graciano Gouveia, Abílio Alves, Francisco Lousa Saraiva e o actual Joaquim Alves Teixeira.
O Corpo activo primeiro é actualmente constituído por 73 elementos.


Colabore com os Bombeiros Voluntários de Murça inscreva-se como Sócio e participe na vida activa da Associação.

Nas comemorações dos 75 anos de vida da Associação, importa deixar expressa para os vindouros, a matriz identificadora do conjunto de pessoas que, ao longo destes anos, deram corpo, alma e vida a tão longeva como distinta Associaçao e corpo de Bombeiros. Para tal efeito damos à estampa este simples opúsculo que visa homenagear, recordar e projectar no futuro os homens e o meio; a vida e obra; o pensamento e a acção de todos os soldados da paz que constituiram e continuarão a constituir os Bombeiros de Murça.
Vamos mostrá-los, vamos dar-lhes vida, enquadra-los, ainda que indirectamente, nas circunstâncias de modo e lugar, no antes e depois da sua fundação na vila de Murça.

(Manuel Avelino Ribeiro Fernandes)

Esta efeméride deve ser um acto de reflecção, um misto de envolvimento espiritual, de elevação, para anlisar o historial desta corporação de bombeiros e daqueles que em 1928 decidiram fundar e deram vida a uma associação humanitária e de assistência que dignifica o Município de Murça.
Ao longo de setente e cinco anos foram muitos os valorosos e dignos voluntários que serviram o nosso município, através dos bombeiros Voluntários.
Houve momentos de glória, actos de bravura e sentimentosde aflição. É o "fado" da vida e do trabalho de um bombeiro voluntário...
Honra à bravura dos Bombeiros Voluntários de Murça!

(Presidente do Executivo Municipal Dr. joão Luis teixeira Fernandes)

Os fogos têm constituido, desde sempre, uma calamidade para as populaºoes, tão antiga com o reconhecimento de as sociedades se organizarem para os combater. A partir daí a organização da prevenção e do combate a incêndios tem constituido uma preocupação constante de governantes e governados. A institucionalização desses grupos organizados, a partir de 1868, foi, a origem das associações e corpos de bombeiros. Esta actividade humanitária de valor inestimável teve um impulso decisivo na segundametade do Séc. XIX, em grande medida pela instituição do associativismo nos bombeiros portugueses, tendo esse movimento atingido uma forte expressão concretizadora nas três primeiras décadasdo Séc. XX, com a criação de cerca de cem novas associações de bombeiros. A comemoração dos 75 anos desta Associação Humanitária impõe o reconhecimento pelo trabalho realizado durante este já longo período de tempo, pelo esforço e dedicação de várias gerações de bombeiros envolvidos na missão altruísta de protecção e socorro de pessoas e bens. É com base neste espírito e sublinhando o carácter humanista e altruísta da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Murça que deixo aqui os meus sinceros votos de hmenagem e o meu apreço por todo o trabalho desenvolvido ao longo destes 75 anos de existência.

(Primeiro-ministro José manuel Durão Barroso)

Homens e Mulheres, que com abnegação, altruísmo e coragem, sem nunca pensarem no perigo, põem em risco a sua vida, para salvarem a dos outros e os bens do próximo.
Desde sempre com um Comando excepcional, nunca esmorecem!
Quantas vezes ao acabarem de chegar ao Quartel cansados, a precisarm do conforto familiar, após a extinção de um incêndio, de longas viajens no transporte de doentes, no serviço cívico às populações em período de falta de água e outros, recebem um pedido de ajuda e é vê-los ganharem novas forças e abalarem para onde são necessários, com uma humanidade que merece realce.

Em cada localidade do país onde existem bombeiros, e Murça é disso exemplo, há Homens e Mulheres anónimos, exercendo profissional ou voluntariamente, uma função vital para salvaguardar as nossas vidas e haveres.
Á nossa volta vão surgindo diariamente novos problemas, perante os quais impõem-se a adopção de novas soluções, na sequência do desenvolvimento tecnológico e dos riscos que este desemvolvimento gera.
Assim sendo, importa que lhe dirijamos uma palavra de estímulo, um abraço de conforto, um gesto de reconhecimento e gratidão.